26 de Novembro de 2013
Querida mamãe,
Estou sentindo muito a sua falta, principalmente estes dias, quando estive a lembrar das longas conversas que tínhamos, quando realizávamos o serviço de casa. Lembrei de certo dia em que, enquanto estendia as roupas no varal eu te observava, admirada com a mulher habilidosa que sempre foi. Sempre fui sua maior admiradora, sempre tentei lhe imitar em tudo, e sinto muita falta de como éramos unidas naquela época. Era tempo de colégio, e seus conselhos eram sempre muito práticos para os desafios que eu enfrentei em minha vida. Até hoje me lembro de cada um deles.
Me tornei a mulher que sou hoje por sua causa. Mãe a senhora tem dois netos lindos! O Pedro já tem sete anos e o Lucas acabou de nascer! Tenho certeza que eles amariam conhecê-la. Meus olhos estão cheios de lágrimas agora, mais eu não estou triste, não se preocupe. Apenas imagino como seria bom tê-la aqui, neste momento tão especial para mim.
Foi triste o momento em que nos despedimos, a dor daquele dia, até hoje insisti em machucar o meu peito. Mais esforço-me em pensar nas coisas boas que vivemos. Porque a senhora teve que partir? Ainda precisava dos seus cuidados amorosos quando me disse adeus. Escrevo essas palavras para te dizer o quanto lhe amo, e o tamanho da falta que fazes em minha vida. Espero que ouças, onde quer que esteja.
Mãe, eu te amarei por toda a vida.
Larissa Miranda.
Este texto faz parte da blogagem coletiva do blog M@myrene.
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